sábado, 30 de março de 2013

O Inicio

Hoje é o inicio da minha aventura no mundo dos blogs, que surge de uma  necessidade imensa de partilhar e exteriorizar os meus sentimentos e emoções.
Sempre achei que apesar de atribulada tinha uma vida completa cheia de amor e amizade, porém nos últimos tempos dei por mim a pensar se tudo isso seria o suficiente. Parava, olhava e em meu redor só encontrava um vazio, uma sensação crescente de solidão.
O amor na minha vida surgiu muito cedo, e desde então que eu investi tudo, atirei-me de cabeça como banalmente se diz. Fiz daquele amor o centro da minha vida, o meu universo. Àquela pessoa dediquei todas as horas, minutos e segundos do meu dia-a-dia sempre com a máxima certeza de que o que fazia era o mais correcto e que não poderia haver melhor recompensa que o sorriso de quem se ama.
Por este amor esqueci-me de mim, do que me fazia feliz, mas sempre com a máxima certeza de que a felicidade do outro bastava para mim....Mas isto é o que se pensa e faz quando se encontra o amor da nossa vida aos 15 anos.
É verdade esta aventura começou aos 15 anos, desde então passaram 9 anos sempre com idas e vindas, alegrias (mais) e tristezas, contudo este mundo de fantasia que eu criei e onde pensava que tinha encontrado o meu príncipe encantado, tem se transformado num mundo cinzento repleto de incertezas e uma infelicidade crescente de não receber da outra parte apenas um pouco mais....
Eu sei que nós mulheres somos seres complicados com crescentes necessidades de amor, carinho e atenção mas eu sempre tive a certeza que o que eu pedia era possível de ser dado por aquela pessoa que era e é apesar de tudo o amor da minha vida...mas a realidade não era esta.
Muitas vezes dei por mim quase a implorar por atenção, por um beijo por um abraço...e será que uma pessoa que ama de forma incondicional deve sentir-se assim?
Quantas de nós gostam de ouvir de quem amam és linda, és tudo para mim, eu sem ti não sou nada, és o amor da minha vida????Penso que todas.
Foi então essa falta de importância e a certeza de ser para a outra pessoa um "dado adquirido" que me conduziu a cometer erros, a ter comportamentos que anteriormente seriam impensáveis não fosse a tristeza e a desilusão com que diariamente eu tinha de conviver.
Os meus comportamentos e atitudes nunca puseram em causa a confiança, mas foram sim uma forma de chamar a atenção da outra pessoa que eu não era um objecto, que também tinha sentimentos, necessidades que só queria que por uma vez na vida ele lutasse por mim....
Será assim tão errado pedir para lutar por quem sempre deu tudo e pediu tão pouco em troca????
Beijufas e até logo.....

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